EUA planejam vacinação contra Covid-19 para novembro

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Imagem - redes sociais
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O governo dos Estados Unidos está planejando iniciar a vacinação contra a Covid-19 em novembro. Em carta enviada aos 50 governadores, o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) pede aos estados que se preparem para distribuir uma vacina contra a doença a partir de 1º de novembro.

De acordo com a carta, revelada pelo jornal New York Times, esses locais, por recomendação do governo, devem estar preparados para iniciar a campanha de vacinação de uma parcela da população no início de novembro. Serão vacinados, prioritariamente, profissionais de saúde e de outros serviços essenciais, como da área de segurança.

Idosos e “populações de minorias raciais e étnicas”, nativos americanos e indivíduos encarcerados também foram priorizados nos documentos. Como a data anunciada para iniciar a distribuição da vacina, 1º de novembro, estará muito próxima da eleição presidencial nos Estados Unidos, 3 de novembro, a imprensa norte-americana especula que o presidente Donald Trump quer tirar proveito político com o início da imunização.

Para tentar assegurar uma vacina segura e eficaz contra a Covid-19 para os americanos, o governo está investindo pesado em vários laboratórios que estão realizando pesquisas para encontrar um imunizante contra o novo coronavírus, tanto de dentro como de fora do país. São mais de 8 bilhões de dólares (mais de R$ 40 bilhões) investidos em várias frentes de pesquisa.

Embora não cite nomes, o jornal New York Times especula que as vacinas que começarão a ser distribuídas no início de novembro são dos laboratórios americanos Pfizer e Moderna. Mas há também milhares de dólares investidos nas vacinas que estão sendo desenvolvidas pela Universidade de Oxford, Johnson & Johnson, Novavax e Sanofi.

Rússia vacina em setembro

Sputnik 5, a vacina russa contra a covid-19
Sputnik 5, a vacina russa contra a covid-19

Na Rússia, primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra a Covid-19, a vacinação em massa vai começar em meados deste mês de setembro. Chamada Sputnik V, ela também será aplicada primeiro em profissionais de saúde, idosos e pessoas do grupo de risco.

Sputnik 5 continua cercada de desconfiança por parte da comunidade científica internacional, especialmente porque não passou pela última fase de testes em humanos, quando é aplicada num grande número de pessoas. Essa fase, conforme o governo da Rússia, será feita agora, em paralelo com a vacinação da população.

A vacina russa será testada também no Brasil em dez mil voluntários brasileiros, num trabalho que será coordenado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

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