Um grupo de 35 elefantes asiáticos, que durante anos foram estrelas (forçadas) dos circos Ringling Bros. e Barnum & Bailey, ganharam a chance de voltar a viver na natureza. Os animais já estão vivendo numa grande reserva, no White Oak Conservation Center da Flórida. A nova casa tem aproximadamente 1.000 hectares, vegetação exuberante e 11 lagos.
Os elefantes deixaram de ser exibidos nas apresentações dos circos em 2016. Os circos foram pressionados por uma avalanche de críticas, que vieram especialmente de entidades defensoras dos animais.
Mas os paquidermes foram transferidos para uma pequena reserva ao sul de Orlando. Todavia, no ano passado a ONG Walter Conservation comprou os elefantes e começou a construir o seu novo habitat.
Pronta a nova casa, os animais começaram a ser cuidadosamente transferidos. Foram em dupla em caminhões customizados para o transporte, num trajeto de 300 km. Primeiramente, chegou um grupo de 12 animais, no dia 3 de maio. Os outros 23 chegaram na sequência.
A conservacionista Michelle Gadd, da ONG Walter Conservation, celebrou a chegada dos novos moradores. “Agora eles não precisam ser montados, treinados, fazer manobras ou viajar pelo mundo”, disse ela. “Basta deixá-los estar onde estão e não há nada mais bonito do que isso”, acrescenta Gadd.
“Estamos entusiasmados”
Os bilionários Mark e Kimbra Walter, fundadores e mantenedores da Walter Conservation (TWF), comemoraram a chegada dos elefantes na nova casa. “Estamos entusiasmados em dar a esses elefantes um lugar para passear e explorar”, disseram.
“Assistir os elefantes indo para o habitat foi um momento incrível”, disse Nick Newby, chefe da equipe que vai cuidar dos novos moradores. “Fiquei muito feliz em vê-los sair juntos e se tranquilizar e confortar, assim como os elefantes selvagens; e depois sair para explorar seu novo ambiente. Ver os elefantes nadando pela primeira vez foi incrível”, acrescentou.
Os 35 elefantes foram criados em cativeiro. Por essa razão, vão continuar ainda dependendo dos cuidados dos seres humanos. E exatamente por serem dependentes do homem, não poderiam ser soltos na natureza. Mas nas nova morada vão poder circular livremente pela grande área de 1.000 hectares. Isso significa que nunca mais serão explorados pelo bicho homem.
Com informações do site GNN e da rede CBS
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Maldita seja a mão que sequestra inocentes no habitat sagrado deles em nome do dinheiro sujo chamado exploração e crueldade. Maldito o mercenário insano que pune com jaulas e correntes no inferno que não merece habitar, quem nasceu puro e livre para viver e ser feliz. Mas bendita a mão que os vai salvar e transportar para o Céu de verdade, apenas sonhado quando dormiam, exaustos, na prisão. Bendita a mão que os conduz, cuidadosa e amiga, como se conduzem filhos ou irmãos, para livrá-los dos tempos de aflição, imerecidos, injustos, indevidos. Salvadores benditos que lutaram, entre suor e lágrimas, vigílias e tormentos para que fossem livres finalmente; bem aventurados protetores, humanos bons e amigos, abnegados e leais. Que esses grandões possam acordar agora ao som dos passarinhos, no calor do sol, ouvindo a chuva na terra benfeitora, sentindo o cheiro dela, pisando o solo verde sob um céu azul ou brilho das estrelas e que isto seja real, não mais um sonho, porque a vida é bela e existem bons humanos nela que merecem ser amados e reconhecidos como os anjos que são.