Cerca de 28 milhões de pessoas em todo o mundo já foram vacinadas contra a Covid-19. Até agora, não foi registrada nenhuma morte entre as pessoas que receberam os imunizantes e os casos de reações mais graves ao medicamento foram raríssimos.
Os dados são de um levantamento feito pelo Our World In Data, um projeto colaborativo de pesquisadores da Universidade de Oxford e a ONG Global Change Data Lab, que acompanha dados públicos sobre a pandemia do novo coronavírus.
Até o momento, 50 países já iniciaram a vacinação em massa contra a Covid-19. Quem mais vacinou até agora foi a China, com 9 milhões de pessoas imunizadas, seguida muito de perto pelos Estados Unidos, com 8.9 milhões. O Reino Unido, primeiro país da Europa a iniciar a vacinação em massa, já aplicou a vacina em quase 3 milhões de pessoas.
Total segurança
O fato de quase 28 milhões de pessoas ao redor do planeta já ter recebido a vacina, sem nenhum caso de morte ou reações graves, não deixa dúvidas de que os os imunizantes são seguros.
E a razão é simples: todas as vacinas em uso contra a Covid passaram por rigorosos testes, que foram auditados por agências independentes e, posteriormente, aprovados pelos órgãos de saúde dos países, após uma checagem criteriosa dos dados apresentados pelos laboratórios.
Na última fase de testes, a três, os laboratórios aplicam as vacinas num grande número de voluntários, para que seja confirmado se ela é mesmo segura e eficaz. O Brasil, onde o novo coronavírus circulou de forma intensa, infectando mais de 8 milhões de pessoas e matou, até agora, mais de 203 mil pessoas, serviu de testes para quatro vacinas, três delas já em uso em alguns países do mundo.
A Coronavac, por exemplo, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, foi testada em cerca de 13 mil voluntários. A vacina de Oxford/AstraZeneca foi aplicada em cerca de 7 mil pessoas, e as da Pfizer/BioNTech e Jonhson em aproximadamente duas mil pessoas, cada.
A Coronavac, mostraram os testes, tem eficácia de 78% e demonstrou ser 100% eficaz para evitar casos graves e mortes pela covid. Significa que num grupo de 100 pessoas que receberem a vacina, 78 estarão protegidas contra a doença. As outras 22, se forem infectadas, não vão desenvolver sintomas graves da Covid e nem correrão risco de morte.
A vacina da Pfizer tem uma eficácia de 95% e a desenvolvida pela Universidade de Oxford tem eficácia média de 70% (variando entre 63% e 90%). A Jonhson ainda não divulgou os dados de eficácia de sua vacina.
O percentual mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para aprovação é de 50%.
Você pode ajudar o Boas Novas a espalhar conteúdo positivo comprando algum produto na nossa lojinha BN.