O mundo está celebrando. A farmacêutica norte-americana Pfizer e o laboratório alemão BioNTech concluíram a última fase de testes de sua vacina contra a Covid-19, a BNT162b2, e anunciaram hoje (18-11) que ela é segura e tem eficácia de 95%.
A primeira vacina contra a Covid-19 registrada no mundo foi a russa Sputinik 5, mas como ela não passou ainda pela última fase de testes, que avalia a sua segurança e eficácia, a notícia foi recebida com certo ceticismo pela comunidade científica.
De acordo com um comunicado da Pfizer, os estudos da vacina analisaram 170 casos confirmados do novo coronavírus. Os testes também envolveram pessoas com mais de 65 anos e, a partir desta faixa etária, a vacina se mostrou mais de 94% eficaz. Vale ressaltar que as pessoas acima de 65 anos são consideradas do grupo de risco para a covid.
A taxa de eficácia representa a proporção de redução de casos entre o grupo vacinado comparado com o grupo não vacinado, aquele que recebeu apenas um placebo. Na prática, se uma vacina tem 95% de eficácia, isso significa dizer que a pessoa tem 95% menos chance de pegar a doença se for vacinada.
Nos próximos dias, a Pfizer vai solicitar à Food and Drug Administration (FDA) autorização para uso emergencial da vacina. Segundo o laboratório, todos os dados de segurança exigidos pela agência americana foram alcançados. Até dezembro, a empresa diz que terá condições de produzir 50 milhões de doses da vacina, número que passará para 1,3 bilhão em 2021.
Mais de 40 mil voluntários
A vacina da Pfizer e do laboratório BioNTech foi testada em 43.661 voluntários nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Alemanha, Turquia e África do Sul. Conforme o laboratório americano, dos 170 voluntários que tiveram a Covid, 162 receberam o placebo e 8 tomaram a vacina experimental.
Conforme informou a Pfizer, a eficácia começa após 28 dias da aplicação da primeira dose da vacina. Quanto aos efeitos colaterais, ele foram considerados leves: 3,8% dos voluntários relataram fadiga e 2% tiveram dor de cabeça.
Compra da vacina
O Ministério da Saúde informou que recebeu executivos da Pfizer, mas não foram anunciadas ainda compras do imunizante pelo governo brasileiro. Para que ela possa ser usada no Brasil, entretanto, será necessária a sua aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O mundo espera também para breve, com expectativa muito positiva, o anúncio da conclusão dos testes finais das vacinas da Universidade de Oxford, desenvolvida em parceria com o laboratório AstraZeneca, e da chinesa Coronavac, do laboratório Sinovac. A primeira está sendo testada em mais de 7 mil voluntários brasileiros e a segunda em mais de 13 mil.
A chinesa Sinovac assinou acordo com o Instituto Butantan, que ficará encarregado de produzir a vacina no país, caso ela confirme ser segura e eficaz, como já demonstraram resultados preliminares. Pelo acordo, o Butantan deverá receber 46 milhões de doses da vacina até dezembro.
Já a vacina de Oxford, se também for aprovada, será fabricada no Brasil pela Fiocruz. O governo federal já assinou acordo de compra de 100 milhões de doses dessa vacina, com previsão de que 30 milhões de doses sejam entregues em dezembro. As outras 70 milhões de doses serão produzidas pela Fiocruz no primeiro semestre de 2021.
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Graças a Deus, esperamos que o nosso representante na presidência seja iluminado e deixe de ser político para ser Brasileiro e Humano. Essas vacinas serão muito bem-vindas, todas, pois quanto mais melhor para o mundo. Que todos possam ser contemplados. Enquanto existir pessoas contaminadas, não teremos segurança para viver. Deus abençoe a todos os cientistas.
Amém Deus abençoe a todos 🙏🙏
Triste é saber que para se obter aprovação da ANVISA, tudo depende da ordem do capitão Corona. Vade retro!
O engraçado é que o Brasil já assinou acordo de compra de uma outra vacina ai da Oxford. Não vou mentir que estou morrendo de medo, vacinas sendo inventadas e testadas em menos de um ano me deixa muito cabrera mesmo sabendo que a situação é de extrema urgência.