A busca por alternativas saudáveis e acessíveis ao açúcar se intensifica em meio ao aumento das taxas de obesidade e diabetes. Startups inovadoras estão desenvolvendo soluções promissoras, como a alulose, a tagatose e as proteínas doces, que prometem revolucionar a indústria alimentícia.
O açúcar, apesar de saboroso, é rico em calorias e pode trazer diversos problemas à saúde. Diante disso, a indústria alimentícia busca alternativas que ofereçam doçura sem os malefícios do açúcar tradicional.
A Ambrosia Bio, uma startup israelense, por exemplo, utiliza uma enzima patenteada para produzir alulose a partir de açúcar ou xarope de milho rico em frutose. A alulose possui cerca de 70% da doçura do açúcar, mas é muito baixa em calorias e não eleva os níveis de açúcar no sangue.
Já a Bonumose, uma startup americana, oferece a tagatose, outro substituto promissor com 90% da doçura do açúcar e um custo de produção mais baixo. Já a The Supplant Company, empresa do Reino Unido, por sua vez, desenvolveu um produto de baixa caloria e baixa resposta glicêmica a partir de resíduos agrícolas.
Proteínas doces
As proteínas doces, milhares de vezes mais doces que o açúcar e encontradas em frutas e bagas, surgem como uma opção inovadora e com alto potencial. A startup americana Oobli produz proteínas doces através da fermentação do açúcar, utilizando leveduras geneticamente modificadas.
Apesar do grande potencial, as startups enfrentam desafios como a obtenção de aprovação regulatória, a necessidade de demonstrar produção em escala e a hesitação dos consumidores em experimentar novos produtos.
No entanto, a oportunidade é grande. O mercado global de substitutos do açúcar, atualmente avaliado em cerca de US$ 17 bilhões, deve valer mais de US$ 28 bilhões em uma década, segundo empresas de consultoria.
A busca por alternativas saudáveis ao açúcar é um campo em constante evolução. As novas tecnologias e ingredientes promissores trazem esperança para um futuro com opções mais saudáveis e saborosas para adoçar nossas vidas.
Com informações da BBC News