Exoesqueleto vai ajudar pessoas a voltarem a andar no Brasil

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Exoesqueleto Atalante, da empresa francesa Wandercraft, será importado pelo SUS de São Paulo. Foto - Wandercraft - divulgação
Exoesqueleto Atalante, da empresa francesa Wandercraft, será importado pelo SUS de São Paulo. Foto - Wandercraft - divulgação

Uma novidade na área de saúde está prestes a chegar ao Brasil, com potencial para revolucionar a vida de pessoas tetraplégicas, com doenças de Parkinson ou acidente vascular cerebral (AVC). Trata-se do chamado exoesqueleto robótico que é capaz de fazer uma pessoa com paralisia voltar a andar.

Por enquanto, o exoesqueleto, da empresa francesa Wandercraft, será importado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado de São Paulo. O governo paulista adquiriu dois equipamentos, a um custo unitário de cerca de 200 mil dólares (o equivalente a R$ 1 milhão).

O exoesqueleto, batizado de Atalante, chamou a atenção de brasileiros depois que a senadora paulista Mara Gabrilli (PSDB), tetraplégica há quase 30 anos, fez um teste no equipamento, em recente viagem aos Estados Unidos, e pode experimentar a sensação de voltar a andar. “Não sou a mesma depois de testar esse equipamento”, celebrou a senadora.

O governo paulista, por meio da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, fez um acordo de cooperação com a empresa francesa Wandercraft para a realização de estudos e avaliações do equipamento. Eles serão testados em pacientes com paraplegia, doença de Parkinson ou em processo de reabilitação após um AVC.

De acordo com o fabricante, o aparelho atua como um suporte para pessoas com algum tipo de paralisia ficarem em pé e realizarem movimentos multidirecionais. Veja como o equipamento funciona no vídeo abaixo, disponibilizado pela empresa:

Exoesqueleto: Fácil de usar

Conforme o fabricante, o Atalante tem a capacidade de se adaptar a diferentes perfis de pacientes, podendo ser usado por pessoas de várias alturas e pesos. Por enquanto, os equipamentos que chegarão ao Brasil serão usados dentro de centros de reabilitação.

Mas Linamara Battistela, coordenadora da rede Lucy Montoro e também professora de medicina física e reabilitação da Universidade de São Paulo (USP), acredita que, no futuro, a tecnologia possa avançar e o exoesqueleto esteja na casa do paciente, incorporado ao seu cotidiano. Ou seja, que o aparelho volte a ajudar as pessoas com algum tipo de paralisia a andar novamente.

Com UOL e agências de notícias

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